DIA DE SÃO PEDRO POVEDA
2022
Liturgia: Jr 18,1-6 | Sl 145(146),1-2.3-4.5-6 (R. 5a) | Mt
13,47-53
A parábola que
ouvimos hoje no Evangelho, fala da rede que, lançada ao mar, “apanha toda a
espécie de peixes” (Mt 13, 47). Trata-se,
sem dúvidas, de uma parábola escatológica, isto é, fala do fim dos tempos, em
que seremos julgados e separados.
Ademais, como na rede
se encontram peixes bons e peixes ruins, assim também na Igreja há quem viva e
acolha a palavra de Jesus, e há quem a recuse ou permaneça indiferente. A
questão é: qual desses dois grupos nós pertencemos?
Nós somente seremos
portadores da bondade divina na medida em que nos deixarmos ser moldados como o
barro nas mãos do oleiro, como propõe a primeira leitura. Ora, não somos
perfeitos, é verdade, somos barro! Todavia, nosso oleiro é o próprio Deus; ele
sim é perfeito e pode nos moldar conforme sua vontade até que fique bom aos
seus olhos (cf. Jr 18, 4). É preciso, portanto, que permitamos ser moldados.
Acontece que ser moldado,
requer paciência, mansidão, oração. Vemos isto, claramente, na vida de São
Pedro Poveda: mesmo mediante dificuldades financeiras da sua família, não se
distanciou da palavra de Deus e do auxílio aos pobres. Mesmo mediante toda
perseguição em sua vida ministerial, até mesmo na hora derradeira, pôde sorrir
e dizer: “sou sacerdote de Jesus Cristo”!
Enfim, celebrando São
Pedro Poveda, nós temos um exemplo de vivência cristã: um homem simples,
nascido em Liñares, que desde muito jovem manifestou o desejo de se consagrar
ao Senhor, servindo aos menos favorecidos. Afinal de contas, é pela nossa
abertura a Deus, juntamente com o nosso testemunho, que seremos identificados
como peixes bons ou peixes maus na rede do Senhor. Deixemo-nos ser moldados
pelo Deus-oleiro da nossa história.
Assim seja.
São Pedro Poveda,
rogai por nós!
Luis
Gustavo da Silva.
18/07/2022.
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