FAMÍLIA! FAMÍLIA!
Agosto: mês das vocações | 2023: Terceiro
Ano Vocacional no Brasil
(Amoris Laetitia, n. 21)
Mais uma Semana Nacional da Família se achega a nós. Neste ano, dos dias 13 à 19 a Igreja do Brasil pede que voltemos nosso olhar para o seio familiar, com o tema “família, fonte de vocações”. Afinal de contas, o que é ser família, hoje? Vamos refletir um pouco sobre isto.
O
Papa Francisco, no Encontro Mundial das Famílias, em 2022, disse que “a família
é o lugar do encontro, da partilha, da saída de si mesmo para acolher o outro e
estar junto dele. É o primeiro lugar onde se aprende a amar”. É,
verdadeiramente, tomar como exemplo a própria Família Santa de Nazaré.
Quando
dizemos que nosso exemplo deve ser sempre a Sagrada Família de Nazaré, não
queremos idealizar as relações familiares e tampouco colocar uma meta inalcançável
de santidade ou então dizer que Deus ama somente famílias aparentemente
“perfeitas”.
Mas,
o contrário, Deus ama TODAS as famílias: as mais dilaceradas, as sofridas,
divididas e deixadas de lado. Ora, as mesmas aflições, tristezas e angustias
que as nossas famílias sofrem hoje, em pleno século XXI, são semelhantes às
aflições, tristezas e angústias vividas por toda família na época de Jesus.
Haja vista alguns relatos do Evangelho: quando a família é perseguida e precisa
fugir (cf. Mt 2, 13-23); quando não é bem acolhida em Belém (cf. Lc 2, 7) e quando
se desespera ao perder o menino na volta de Jerusalém (cf. Lc 2, 41-52) etc.
Acontece
que a Família de Nazaré, até mesmo nas angústias, contou com o auxílio divino:
antes de fugir para o Egito, o Senhor se manifestou em sonho a José; quando
chegou em Belém, foi acolhida pelos pastores e humildes; quando pesou perder o
menino, o encontrou inspirando e ensinando os doutores da Lei. Nesse sentido,
Jesus, Maria e José nos ensinam lições muito importantes: acolher, aceitar e
viver os desígnios de Deus. Se assim for, quando as coisas parecerem dar
errado, na verdade, começarão a fazer sentido, porque tudo o que vem de Deus é
bom. Afinal de contas, quando Deus decidiu pisar a nossa terra, enviando seu
Filho para nos libertar das amarras do pecado, ele assumiu toda a condição
humana (cf. Jo 1, 14), exceto o pecado (cf. Hb 4, 5).
Dessa
maneira, no seio familiar, Jesus crescia “em sabedoria, idade e graça diante de
Deus e dos homens” (Lc 2, 52). Tal fato é um indicador plausível de que, sem
sombra de dúvidas, a família é o lugar, por excelência, de aprender as virtudes
humanas e cristãs, sobretudo o AMOR. Do contrário, nossas famílias continuarão
dilaceradas.
Enfim,
a Semana Nacional da Família é um convite para olharmos as nossas atitudes
dentro da nossa própria família e nos perguntarmos se estamos vivendo de forma
virtuosa dentro do nosso lar, confiando sempre nos planos de divinos.
Vamos,
juntos, colaborar em nossa paróquia desta preciosa semana de reflexão e oração
pelas famílias. Cada um fazendo sua parte alimenta uma comunidade unida no amor
refletido das famílias!
Que
o Senhor nos ajude. Amém.
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