Nova Edição Típica do Missal Romano

 

UM NOVO MISSAL?

 Luis Gustavo da Silva Joaquim

 

Primeiramente, é preciso deixar claro que não se trata de um novo missal, isto é, a Igreja não mudou suas orações e tampouco fez alterações substanciais. Todavia, se trata de uma nova edição do mesmo e único Missal, com sua devida tradução e adequação para a Língua Portuguesa devidamente revisada.

Tudo isso se deve ao trabalho dos bispos da CNBB. Neste ano de 2023, torna-se também simbólica esta publicação por conta dos 60 anos de publicação da constituição Sacrosanctum Concilium, bem como dos 50 anos da entrada em vigor da primeira edição do Missal Romano (no Primeiro Domingo do Advento do ano de 1973). Sobre esta nova edição títpica, isto é, a terceira, o Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos aprovou em 17 de março do corrente ano, mas é um trabalho que vem acontecendo desde o início da década de 2000.

Para esta edição foi levado em consideração três aspectos desafiadores:

1.      Fidelidade ao latim e ao português;

2.      Proximidade cultural;

3.      Sonoridade e poesia.

A seguir, apresento alguns aspectos gerais sobre acréscimos nesta terceira edição típica:

a.       Doze prefácios: Depois da Ascensão do Senhor; Domingos do Tempo Comum X; Matrimônio; Bem-Aventurada Virgem Maria III, IV e V; Mártires II; Santos Pastores II; Doutores da Igreja I e II; Comum VII, VIII e IX;

b.      A Missa da Vigília em forma prolongada na solenidade de Pentecostes;

c.       A Missa da Vigília da Epifania do Senhor;

d.      As orações sobre o povo, ao final da Missa, desde a Quarta-feira de Cinzas até a Quarta-feira da Semana Santa;

e.       A sétima forma de introduzir o Pai-Nosso foi retomada da tradição do rito ambrosiano: “Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou”.

 

A seguir, apresento algumas principais alterações em traduções dos textos e orações:

a.       No Ato Penitencial, o Confesso a Deus obteve um acréscimo de tradução: “por minha culpa, *minha culpa*, minha tão grande culpa”, respeitando o original latino;

b.      A doxologia passa a ser dita, pelo presidente, da seguinte forma: “Por Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

c.       As conclusões da “Oração Coleta” serão sempre em formula trinitária, no entanto, com três possíveis variações: (cf. Instrução Geral do Missal Romano, n. 54); Obs.: a resposta do povo sempre será “Amém”.

a.       Quando se dirige ao Pai: “Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.”

b.      Quando se dirige ao Pai, mas no fim menciona o Filho: “Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos”.

c.       Quando se dirige ao Filho: “Vós, que sois Deus, e viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.”

 

Vale ressaltar que houve uma revisão também na tradução das Orações Eucarísticas, sendo incluído o nome de São José naquelas determinadas pelo Papa Francisco (isto é, na II, III e IV), além das novas formas de suscitar a aclamação memorial, ou seja, serão três opções de respostas diferentes no que, hoje, se diz “eis o mistério da fé”. São as opções de aclamações (feita pelo presidente), e suas respectivas respostas:

a.       MISTÉRIO DA FÉ = Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

b.      MISTÉRIO DA FÉ E DO AMOR = Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda.

c.       MISTÉRIO DA FÉ PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO = Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

 

A parte do “Próprio dos Santos” obteve ainda acréscimos, de modo que possa clarificar a universalidade da Igreja de Jesus Cristo. A saber:

a.       São Cristóvão Magalhães, presbítero, e companheiros, mártires (21 de maio, México);

b.      Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero, e companheiros, mártires (8 de julho, China);

c.       São Charbel Makhluf, presbítero (24 de julho, Líbano).

d.      No que se refere ao Calendário próprio do Brasil, recordamos, por exemplo:

e.       Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires (Rio Grande do Norte, 1645);

f.       Santa Dulce Lopes Pontes, virgem (Bahia, 1992);

g.      Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, presbítero (São Paulo, 1998).

 

Houve ainda uma sutil alteração da parte do Papa Francisco na rubrica do rito do lava-pés na Quinta-feira da Ceia do Senhor, que muda de “os homens escolhidos” para “as pessoas escolhidas”,

Sobre o calendário litúrgico, foi enriquecido com as seguintes instituições:

a.       Festividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, na segunda-feira depois de Pentecostes;

b.      Festividade dos Santos Marta, Maria e Lázaro, em substituição à memória de Santa Marta;

c.       Elevação de memória para festa de Santa Maria Madalena, (inclusive com prefácio próprio: “Apóstola dos Apóstolos”);

d.      Memória da Bem-Aventurada Virgem Maria de Loreto;

e.       Memória de São Gregório de Narek;

f.       Memória de São João de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen, doutores da Igreja;

g.      Memória dos Papas São João XXIII, São Paulo VI e São João Paulo II;

h.      Memória de Santa Faustina Kowalska.

 

Para além disso, acho importante evidenciar um ponto prático trazidos pela “Instrução Geral do Missal Romano”, já revisada também: sobre a insensação (cf. Instrução Geral do Missal Romano, n. 276-277), cabe dizer que devem acontecer somente nos seguimentos momentos:

1.      Na procissão de entrada;

2.      No início da missa, para incensar a cruz e o altar;

3.      Na procissão e proclamação do Evangelho;

4.      Nas oferendas do pão e do vinho, junto da cruz, altar, sacerdote e povo;

5.      Na apresentação da hóstia e do cálice, depois de consagrado.

Desse modo, a instrução não deixa abertura para modismos e invencionismos litúrgicos com o turíbulo. Sobre o modo de incensar, se segue:

“Ao colocar o incenso no turíbulo, o sacerdote o abençoa com o sinal da cruz, sem nada dizer.

Antes e depois da turificação, faz-se a inclinação profunda à pessoa ou à coisa que é incensada, com exceção do altar e das oferendas para o sacrifício da Missa.

São incensados com três ductos do turíbulo: o Santíssimo Sacramento, as relíquias da santa Cruz e as imagens do Senhor, expostas para veneração pública, as oferendas para o sacrifício da Missa, a cruz do altar, o Evangeliário, o círio pascal, o sacerdote e o povo.

Com dois ductos são incensadas as relíquias e as imagens dos Santos expostas à veneração pública, mas somente uma vez, no início da celebração, após a incensação do altar.”

Portanto, não existem trictos; somente dois ductos ou três ductos, dependendo do caso. Ademais, a incensação da imagem do santo deve acontecer após a incensação do altar, e não se interrompe ela para ir até o santo e depois terminar.

 

CONCLUSÃO

É importante que neste período de adaptação com a nova edição típica do Missal Romano, haja a colaboração de todos: tanto dos sacerdotes em relação ao povo, quanto do povo em relação aos sacerdotes. Ora, é um tempo de adaptação para todos!

Aos que não gostaram das alterações: paciência! A Igreja é anterior a nós e continuará existindo, apesar de nós!

No mais, vale aquilo que insistiu o Papa Francisco na Desiderio Desideravi: que haja uma constante e permanente formação litúrgica pela e na liturgia, isto é, vamos nos formando e crescendo espiritualmente, à medida em que nossas celebrações litúrgicas forem menos modismos e mais Cristo. É preciso que, cada vez mais, nossa forma de rezar (Lex orandi) seja a nossa forma de crer (Lex credendi); nossa forma de crer seja a nossa forma de celebrar (Lex celebrandi); e nossa forma de celebrar seja a nossa forma de viver (Lex vivendi).

 

******* Textos e links importantes para saber mais sobre este assunto: *******

 CNBB. Rito da Missa celebrada com o povo: texto oficial da 3ª edição típica do Missal Romano. Brasília, 2023.

 CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília, 2023.

“Apresentação do Missal Romano - 3º Edição Típica na íntegra”. Disponível em: https://www.edicoescnbb.com.br/apresentacao-do-missal-romano-3o-edicao-tipica-na-integra?fbclid=IwAR0xAKYGa97JBFFo5mUn066kcf5tS04hTP2jyD7CkyCFy2ioed63XcjhbTY

“Aprovada a terceira edição do Missal Romano para o Brasil”. Disponível em: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-03/aprovada-a-terceira-edicao-do-missal-romano-para-o-brasil.html


ANEXO: NOVA TRADUÇÃO DA ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

 

V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.

 

V. Corações ao alto.

R. O nosso coração está em Deus.

 

V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

R. É nosso dever e nossa salvação.

 

Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação

dar-vos graças sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo,

por vosso amado Filho, Jesus Cristo.

 

Ele é a vossa Palavra, pela qual tudo criastes.

Ele é o nosso Salvador e Redentor, que se encarnou pelo Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria.

Ele, para cumprir a vossa vontade e adquirir para vós um povo santo,

estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte

e manifestar a ressurreição.

 

Por isso,

com os Anjos e todos os Santos proclamamos vossa glória, cantando (dizendo) a uma voz:

 

Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo.

O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas!

Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

 

83.           O sacerdote, de braços abertos, diz:

CP     Na verdade, ó Pai, vós sois Santo,

fonte de toda santidade.

 

84.           Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:

CC    Santificai, pois, estes dons,

derramando sobre eles o vosso Espírito,

 

une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:

a fim de que se tornem para nós

o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Une as mãos.

A assembleia aclama:

Enviai o vosso Espírito Santo!

 

85.           O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Estando para ser entregue

e abraçando livremente a paixão,

 

toma o pão

e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

Jesus tomou o pão,

pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:

 

inclina-se levemente

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO,

QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

86.           Então prossegue:

Do mesmo modo, no fim da ceia,

 

toma o cálice nas mãos

e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente,

o entregou a seus discípulos, dizendo:

 

inclina-se levemente

TOMAI, TODOS, E BEBEI:

ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,

O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,

QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

 

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

87.                       Em seguida, diz:

Mistério da fé!

 

A assembleia aclama:

Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

 

Ou:

Mistério da e do amor!

 

A assembleia aclama:

Todas as vezes que comemos deste pão  e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou:

Mistério da para a salvação do mundo!

 

A assembleia aclama:

Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

 

83.           O sacerdote, de braços abertos, diz:

CC    Celebrando, pois, o memorial

da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai,

o  Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos

porque nos tornastes dignos

de estar aqui na vossa presença e vos servir.

 

A assembleia aclama:

Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Suplicantes, vos pedimos

que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo

num corpo.

 

A assembleia aclama:

O Espírito nos una num só corpo!

 

1C     Lembrai-vos, ó Pai,

da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;* que ela cresça na caridade,

em comunhão com o Papa N., com o nosso Bispo N.*

os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos

e todos os ministros do vosso povo.

 

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

 

*   Domingos (exceto quando houver outro texto próprio, como nos casos abaixo):

e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte

e nos fez participantes de sua vida imortal;

 

*  Natal do Senhor e Oitava:

e aqui convocada na noite santíssima (no dia santíssimo) em que a Virgem Maria deu ao mundo o Salvador;

*  Epifania do Senhor:

e aqui convocada no dia santíssimo no qual o vosso Filho unigênito, eterno convosco na glória,

se manifestou na nossa natureza humana;

 

*  Quinta-feira Santa, na Missa Vespertina da Ceia do Senhor:

e aqui convocada no dia santíssimo no qual Jesus Cristo, nosso Senhor, foi entregue à morte por nós;

*  Da Vigília Pascal até o Segundo Domingo da Páscoa:

e aqui convocada na noite santíssima (no dia santíssimo) da ressureição de Cristo Senhor de entre os mortos;

* Ascensão do Senhor:

e aqui convocada no dia glorioso da Ascensão no qual Cristo colocou à direita da vossa glória a nossa frágil natureza humana;

*  Pentecostes:

e aqui convocada no dia santíssimo no qual, pela efusão do vosso Espírito,

foi manifestada ao mundo

como sacramento de unidade para todos os povos;

 

Na Missa com Batismo (e Crisma)

Lembrai-vos também, ó Pai,

dos que hoje pelo Batismo (e pela Crisma)

fizestes membros da vossa família, para que sigam o Cristo, vosso Filho,

com todo o coração e grande entusiasmo.

 

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

  

Na Missa com Crisma

 

Lembrai-vos também, ó Pai, dos vossos filhos e filhas

que hoje vos dignastes confirmar com o dom do Espírito Santo,

e conservai-os sempre em vossa graça.

 

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

 

 

Na Missa com Primeira Comunhão Eucarística

 

Lembrai-vos também, ó Pai, dos vossos filhos e filhas

convidados pela primeira vez à vossa mesa,

para participar do Pão da vida e do Cálice da salvação; concedei-lhes crescer sempre em vossa amizade

e na comunhão com vossa Igreja.

 

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

*Na Missa com Unção dos Enfermos

 

Lembrai-vos, ó Pai,

destes vossos filhos e filhas que, mediante a santa unção,

unem os seus sofrimentos à Páscoa de Cristo; dai-lhes consolação, saúde e paz.

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

  

Na Missa com Matrimônio

 

Lembrai-vos também, ó Pai, destes vossos filhos N. e N..

Como lhes concedestes a alegria do sacramento do matrimônio, possam, por vossa graça,

viver no amor recíproco e na paz.

 

A assembleia aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

  

Nas Missas pelos fiéis defuntos

 

2C        Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N.,

que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença.

Tendo sido sepultado (a) com Cristo em sua morte, no batismo, participe igualmente da sua ressurreição.

 

 2C     Lembrai-vos também, na vossa misericórdia,

dos (outros) nossos irmãos e irmãs

que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida;

acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

 

A assembleia aclama:

Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

 

3C     Enfim, nós vos pedimos,

tende piedade de todos nós

e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (S. N.: Santo do dia ou padroeiro)

e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade,

a fim de vos louvarmos e glorificarmos

 

une as mãos

por Jesus Cristo, vosso Filho.

 

84.           Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:

CP ou CC Por Cristo,

com Cristo, e em Cristo,

a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória,

por todos os séculos dos séculos.

 

A assembleia aclama:

Amém.

 

Segue-se o rito da comunhão.

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